As mulheres são maioria na população brasileira e já representam a maior parte do eleitorado mas, apesar disso, ocupam poucos espaços e cargos estratégicos, tanto nos espaços corporativos privados, quanto nos espaços públicos institucionais. Têm sido também, historicamente vitimas de violações de direitos, a partir de violências baseadas em gênero, como a violência doméstica, o assédio e abuso sexual, além do feminicídio. Há quase duas décadas, a Cáritas Brasileira, em sintonia com a Rede Cáritas Internacional, incluiu a transversalidade de gênero, tanto na dinâmica de organização da instituição, quanto no desenvolvimento das suas ações, que majoritariamente são lideradas por mulheres. A instituição entende e se compromete em denunciar todas as formas de violência e injustiça contra mulheres e meninas, além de buscar fortalecer nos ambientes populares e eclesiais, a reflexão a respeito do papel e do lugar do feminino nos espaços de gestão e instâncias de decisão.